Um instrumento comumente associado ao magnetismo é a bússola, uma caixa contendo uma agulha imantada que interage com o campo magnético da Terra para ser usada em aplicações de orientação geográfica. Em 1600, William Gilbert (inglês, 1544-1603) apresentou seus estudos mostrando que a Terra é um grande ímã e que as bússolas se orientavam em seu campo magnético. A origem deste campo ainda não está bem determinada, mas as evidências indicam que é produzido pelo movimento das camadas derretidas de ferro e níquel em volta de um núcleo sólido destes mesmos materiais. A intensidade deste campo magnético varia com o tempo e pode até haver inversão dos polos num período estimado em 300 mil anos. A importância do magnetismo terrestre não se restringe às aplicações da bússola, ou do seu uso por algumas espécies de animais, principalmente aves, para navegação em suas rotas migratórias, mas ele também atua como um escudo de proteção ao nosso habitat contra o intenso bombardeio de partículas energéticas carregadas que vem do espaço, os raios cósmicos, desviando boa parcela destes raios para as regiões dos polos. Neste texto, vamos estudar os efeitos do campo magnético sobre partículas carregadas e fios percorridos por correntes elétricas (mais detalhes ... material para download).
Antes de ir para a página contendo o material sobre campo magnético, pense na questão abaixo:
Os ímãs têm dois polos magnéticos: norte e sul. Imagine que alguém queira isolar o polo norte de um ímã cortando uma fatia fina nesta extremidade. Este corte poderia isolar o polo norte do ímã?